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Comecei a me interessar por biohacking quando conheci o americano Tim Ferriss e o brasileiro Gabriel Goffi (dá uma Googlada se você não os conhece). E, hoje, vejo que existem três fatores que contribuem mais para o nosso sucesso do que qualquer outra coisa:

— Saúde (física e mental);

— Metas;

— Hábitos.

Comecei 2016 levando a sério aquelas resoluções que costumamos fazer depois da meia-noite do dia 1º de janeiro. Eu precisava parar de procrastinar e “criar vergonha na cara” para tirar alguns projetos do papel. Para cada um deles, sempre usava a velha desculpa de que não tinha tempo para realizá-los. Pois bem, depois de muita pesquisa sobre o tal do biohacking, decidi hackear a parte do meu cérebro responsável pela procrastinação. Criei uma rotina matinal que tornou-se um hábito. Passei a acordar cedo, fazer exercícios, beber mais água e cuidar ainda que não o suficiente da minha alimentação.

Essa mudança em meus hábitos foi tão bem sucedida que, além do meu trabalho convencional de 8h30 diárias, arrumei tempo para tocar outros dois projeto simultaneamente — além do meu blog, onde tenho publicado 3 artigos semanais.

Com o Goffi, por exemplo, aprendi coisas simples como preparar minha manhã do dia seguinte. Como funciona isso? Antes de dormir decido tudo o que farei. Do café da manhã à roupa que vestirei. Isso evita que nosso cérebro desperdice energia no dia seguinte com escolhas desnecessárias. Você criará o hábito de apenas executar essas tarefas rotineiras e terá energia para tomar grandes decisões. Isso parece besteira, mas, funcionou comigo.

Mas, o grande pulo do gato veio através de um livro desses que você vê entre os mais vendidos e pensa ser mais uma bosta de autoajuda. Se trata de “O Poder do Hábito”, do autor Charles Duhigg, uma leitura essencial pra quem vive dizendo que não tem tempo, mas quer mudar de vida. Com o livro você aprenderá o “ciclo do hábito”. Para que um certo padrão de comportamento se transforme em um hábito, precisamos de uma sequência: deixa > rotina > recompensa.

Mas, o que significa isso? Saca só esse exemplo de um hábito negativo.

Júlio está com um problema em sua casa e, como as coisas não vão bem (deixa), ele resolve encher a cara. Na primeira vez que fez isso se sentiu ótimo e esqueceu de seus problemas. Foi uma válvula de escape. Com isso, nosso amigo Júlio passou a entortar o caneco sempre que acontecia algo que o chateava (rotina), já que isso o fazia esquecer da situação (recompensa), até chegar um ponto em que beber se tornou um hábito. Eu realmente tenho um amigo chamado Júlio, mas isso é só um exemplo, tá?

E como criar um hábito positivo? Cara, o ciclo é o mesmo: deixa > rotina > recompensa. Escolha um objetivo mensurável, escolha uma deixa e, por fim, uma recompensa.

Se você chegou até esse parágrafo, já deve ter dado uma pesquisada no Google sobre o livro, né? Aí viu que ele tem 408 páginas e desanimou. “Ah, não tenho tempo pra ler“. Cara, que tal começar seu primeiro hábito agora mesmo? Compre o livro e defina um número de páginas a ser lido por dia. Ou então tire meia hora do seu dia pra fazer isso. Acredite, a leitura é um baita hábito que tornará sua vida melhor!


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Escritor, educador e TEDx Speaker. Autor de "Nômade Digital", livro finalista do Prêmio Jabuti.
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