O LinkedIn é hoje a maior rede profissional do mundo. São mais de 756 milhões de usuários conectados – mais de 49 milhões apenas no Brasil.
E esse número deve seguir aumentando. Comprado pela Microsoft por mais de US$ 26 bilhões no final de 2016, o LinkedIn tornou-se uma ferramenta incrível para quem está procurando emprego ou buscando fechar novos negócios.
Quando deixei o mundo corporativo para investir no trabalho remoto e viver como nômade digital, na virada de 2016 para 2017, o LinkedIn foi meu principal aliado para conseguir freelas. O que fiz – e sigo fazendo – foi criar uma estratégia de produção de conteúdo e configurar o meu perfil para obter o máximo de visibilidade.
Vamos ver como isso funciona na prática?
Antes de mais nada: revise seu perfil no LinkedIn
Vamos ao básico. Antes de mais nada, você precisa revisar as informações já existentes no seu perfil.
Escolha uma foto que mostre a imagem profissional que você deseja passar. No meu caso, optei por uma mais “descolada”, sorrindo, e sem terno e gravata – já que não pertenço mais ao mundo corporativo.
O próximo passo é definir seu título profissional, aquele que fica logo abaixo do seu nome.
Algumas pessoas optam por colocar algo do tipo “Freelancer | Produtor de Conteúdo | Profissional de Marketing“. Um título nesse estilo é ótimo porque passa o recado e ainda contribui para que você seja encontrado por recrutadores através de palavras-chave. Eu costumava utilizar algo parecido, porém, mudei o foco e hoje utilizo uma frase mais descritiva no estilo “mini bio”.
Feito isso, vamos para o resumo – que também serve para você ser encontrado através das palavras-chave (engana-se quem pensa que apenas o título profissional tem essa função).
Aqui você deve informar suas experiências profissionais de forma sucinta e de um modo que prenda a atenção do leitor. Pense em uma primeira frase impactante e crie o texto a partir disso.
Quando preencher os próximos campos com suas experiências profissionais e acadêmicas, seja verdadeiro – não faça como o personagem do Lázaro Ramos em “O Homem que Copiava”. Não tente glamorizar as atividades que desempenha ou desempenhou. Recrutadores são atentos com clichês – e o próprio LinkedIn divulgou uma lista com os clichês mais utilizados na rede.
Essas são apenas dicas rápidas para você otimizar seu perfil. Se você sentir a necessidade de um guia mais detalhado, sugiro que acesse a seção de ajuda do próprio LinkedIn. Lá você encontrará diversas dicas úteis para preencher todos os campos.
Crie um perfil em inglês (e/ou em outros idiomas que você seja fluente)
O LinkedIn oferece a opção de criar perfis em outros idiomas dentro da mesma URL – você encontra a funcionalidade no canto superior direito do seu perfil.
Muita gente comete o erro de inserir informações nos dois idiomas (português e inglês) dentro dos campos do perfil nativo em português. Além de confuso, não é efetivo – visto que o LinkedIn oferece essa opção de adicionar perfis em outros idiomas. Isso o ajudará a ser encontrado por recrutadores gringos.
Encontrando vagas remotas e freelas em empresas gringas
Pouca gente sabe, mas você não precisa colocar em seu título profissional que está “em busca de recolocação profissional” ou “buscando novos desafios” para ser encontrado pelos recrutadores – aliás, isso mais atrapalha do que ajuda.
O menu de “Vagas” do LinkedIn, tanto para quem está procurando emprego quanto para quem está anunciando uma vaga, é bastante útil e intuitivo. São diversos os filtros que podem te ajudar a encontrar o job perfeito.
Para encontrar vagas remotas e freelas, clique em “Todos os filtros” dentro do menu “Vagas”. Você pode selecionar o tipo de vaga que prefere (geralmente os freelas estão em “Contrato”) e se procura uma vaga presencial, remota ou híbrida.
Ainda no menu de “Vagas”, você pode criar alertas para oportunidades em determinada empresa ou localidade – como você está procurando por trabalho remoto, pode pesquisar por vagas no mundo todo e receber alertas por e-mail. A dica é fuçar ao máximo todos os filtros.
Como receber pagamentos do exterior
Uma grande dúvida para quem deseja trabalhar remoto para empresas gringas é como receber os seus pagamentos no Brasil. Como você vai receber em uma moeda estrangeira, será necessário que uma operação de câmbio seja feita, isto é, que a moeda do outro país seja convertida para a moeda nacional.
O ideal nesses casos é utilizar algum tipo de serviço de remessa internacional, como a Remessa Online, para que toda a transação seja feita de forma rápida e segura. Foi o que fiz durante o período em que fui redator freelancer de uma empresa alemã e recebia em euro (saudades! haha).
A Remessa Online é uma plataforma brasileira, 100% digital, que facilita e descomplica o processo de transferências internacionais para o exterior (envio e recebimento de dinheiro), tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica.
Você também pode optar pelos bancos tradicionais, entretanto, as tarifas de serviço e as taxas de câmbio costumam ser altas e variar bastante. Como nômade digital freelancer, você pode utilizar a Remessa Online para fazer ou receber pagamentos em diversas moedas, independentemente do país em que estiver, o que abre a oportunidade de conquistar clientes internacionais e aumentar a renda.
Transparência: Este artigo é uma parceria paga entre o autor e a Remessa Online. Ou seja, é uma relação ganha-ganha entre a empresa parceira, que atinge mais pessoas; o produtor de conteúdo, que continua compartilhando seus artigos sem cobrar nada por isso; e você, que continua tendo acesso a um conteúdo gratuito e de qualidade.
