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Ao começar o esboço deste texto, pensei em como ele veio num momento aplicável. Minhas duas últimas semanas tem sido bastante agitadas. Lancei meus serviços de consultoria em marketing digital, iniciei minha certificação em inbound marketing no HubSpot, apanhei do WordPress e tive que aprender o básico de HTML e CSS na construção do novo site do Projeto CR.U.SH — além de iniciar a tradução dos conteúdos para inglês visando a internacionalização da marca.

Ah, também cacei Pokémons (afinal, a vida não é só trabalho) e, pela primeira vez em oito meses, deixei de escrever pro meu blog e responder comentários de leitores no LinkedIn Pulse. O motivo? Eu estava ocupado. Ocupado em meio a demandas urgentes. Fico cansado só de pensar nisso.

Por ter tirado alguns projetos do papel, talvez você pense que me sinto realizado por ter feito tanta coisa num espaço curto de tempo. Mas a verdade é que estive muito ocupado nas últimas semanas, o que não quer dizer necessariamente que fui produtivo. Isso parece confuso, eu sei. Ainda mais vindo de um cara que tem escrito bastante sobre produtividade.

Se você está ocupado, quer dizer que está realizando coisas e sendo mais produtivo, correto? Que nada.

Trabalhar como um louco, sem um momento de descanso — no meu caso, exceto pelos Pokémons e os exercícios físicos proporcionados por eles —, não resulta em mais produtividade. Na verdade, pode ter o efeito oposto. Pegue minha semana, por exemplo. Fiz várias coisas, mas, será que as fiz bem? A descrição dos meus serviços de consultoria talvez tenha que ser melhor detalhada, o site do CR.U.SH ainda precisa de alguns ajustes e talvez eu não tenha prestado tanta atenção nas aulas do HubSpot. Ter falhado ao não publicar um novo texto nesta segunda-feira foi o alerta. Não o fiz devido ao retrabalho que tive com os projetos citados.

Após um longo e produtivo dia de trabalho, tenho vontade de relaxar com minha esposa e assistir Modern Family enquanto tomamos uma cerveja bem gelada. É uma sensação de que mereci aquilo. Uma recompensa, sabe? Mas, sabe aqueles dias em que você sente que trabalhou duro durante todo o dia, mas na verdade não teve progresso? É muito irritante.

Então, o que fazer para sermos menos ocupados e mais produtivos?

Concentre-se em suas prioridades

Encurtar sua lista de tarefas pode lhe tornar automaticamente mais produtivo. Tim Ferriss, autor de “Trabalhe 4 Horas por Semana” e guru da produtividade, sugere a escolha de 2 a 3 itens de alta prioridade para se concentrar em cada dia. Eu diminuiria para 1 ou 2. Isso pode aumentar a qualidade do seu serviço e evitar retrabalho. Mesmo que isso signifique que você concluirá menos itens num dia, se sentirá mais produtivo do que se trabalhasse 10 horas para terminar toda a lista de tarefas pendentes.

Seja realista com seus compromissos

Muitas vezes queremos nos mostrar proativos e dizemos “sim” para várias coisas. Mas, para sermos verdadeiramente produtivos, temos que aprender a dizer “não”. O sim dito na hora errada pode lhe trazer problemas e maus resultados. Seu desempenho abaixo da média pode afetar sua carreira ou mesmo sua família e seus amigos. Às vezes é inevitável que você tenha um milhão de coisas para fazer em sua lista de pendências da semana, mas o equilíbrio é necessário. Seja honesto com aqueles que o rodeiam e saiba a hora de dizer não.

Tire uma folga

Ontem, ao final da noite, senti que eu realmente preciso de uma folga. Estar ocupado o tempo todo pode ser prejudicial não só para o seu trabalho, mas também para a sua saúde. O estresse é associado a doenças cardíacas, depressão e perda de memória. Mesmo que você não esteja estressado, não negligencie seu corpo. Pense na última vez que tirou um tempo para você mesmo. Que não fez nada e teve uma ótima noite de sono. Dormir pouco e não fazer exercícios físicos diminui significativamente sua energia. Uma soneca, uma folga ou mesmo um período de férias podem te ajudar no aumento da produtividade.

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Agora, me diga você. Quais suas estratégias para se manter produtivo quando tem um zilhão de coisas para fazer?

Escritor, educador e TEDx Speaker. Autor de "Nômade Digital", livro finalista do Prêmio Jabuti.
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