O uso da internet como ferramenta de negócios ajudou a desenvolver uma nova classe de profissionais: os criadores de conteúdo. Eles são, basicamente, profissionais liberais que usam das ferramentas digitais para criar e divulgar seus produtos e serviços.

O cenário de instabilidade econômica no Brasil, somado à pandemia, contribuiu muito para o crescimento da Economia dos Criadores em nosso país e criar conteúdo tornou-se uma saída necessária para encontrar formas alternativas de trabalho e monetização do negócio próprio no digital.

É quase impossível imaginar o futuro do trabalho sem levar em conta os criadores de conteúdo. Segundo o Statista, 159 milhões de brasileiros usam redes sociais diariamente. A maioria desses usuários consome conteúdos, produtos e indicações dos criadores.

Em uma rápida pesquisa no Google você consegue encontrar alguns dados sobre o consumo das redes sociais no Brasil, mas dificilmente encontrará uma pesquisa sobre quem produz esse conteúdo e como funciona a Economia dos Criadores.

A Livus, uma comunidade de criadores de conteúdo – da qual sou orgulhosamente embaixador – que nasceu pra ajudar cada vez mais pessoas a viverem de suas paixões, em parceria com o Bota na Rua, divulgou recentemente uma pesquisa bastante abrangente sobre a realidade do Universo dos Criadores no Brasil.

Foram coletadas respostas de 572 criadores com 21 perguntas para entender quem são, quais são as relações de trabalho mais comuns, as razões de ter escolhido criar conteúdo e como monetizam seus talentos.

Compilei abaixo os dados da pesquisa que mais me chamaram atenção.

Uma geração que escolheu trabalhar com o que ama

Apesar das adversidades econômicas no Brasil, que leva uma parte dos criadores a trabalhar por necessidade, a maioria tem motivações internas para escolher essa carreira.

51,8% dos criadores tem como motivações principais, para trabalhar por conta própria, a independência, trabalhar com o que ama e ter mais tempo para a vida pessoal.

Quem faz parte dessa geração

A maioria dos criadores faz parte, principalmente, da Geração Y, seguida da Geração X, que não tem como objetivo de vida principal a estabilidade e sim, experimentar o mundo.

Essas gerações já estão mais acostumadas com a velocidade das redes sociais, são mais críticas aos métodos conservadores e buscam construir a carreira de um jeito diferente das gerações passadas.

84% dos criadores está na faixa de 20 a 40 anos.

Os criadores se planejam para viver do que amam

Os criadores encontraram na criação de conteúdo uma forma de ter independência, trabalhar com o que ama, ter mais tempo e não querem parar por aí. A maioria planeja ter todos os seus ganhos financeiros vindos do próprio negócio.

39,34% planejam ter todos os seus ganhos financeiros vindos da própria empresa, de forma profissional, e 26,22% deseja, mas ainda não sabe como fazer.

Qual é o regime de trabalho dos criadores

Não existe um plano de carreira definido se você pretende viver de criar conteúdo.

Os criadores podem empreender por conta própria, trabalhar em uma empresa e ter um projeto paralelo online, seja para conseguir mais prestígio na própria carreira, criar algo diferente ou por prazer.

É possível ser freelancer e ter várias fontes de renda trabalhando em projetos diferentes, ou ser um profissional autônomo que faz consultas odontológicas em sua cidade.

48,95% são donos do próprio negócio e se identificam como empresário.

36,71% é freelancer e 14,16% mantém uma rotina dupla entre o CLT e projetos pontuais.

57,24% do criadores ganham entre R$1.000 e R$5.000 por mês.

Concluindo…

Se quereremos construir um futuro melhor para os criadores de conteúdo é importante caminharmos para uma direção sustentável que aumente a rentabilidade dos negócios criativos.

Dessa maneira os criadores podem desfrutar das suas principais motivações para começar a monetizar os seus talentos:

– Ter independência;

– Trabalhar com o que ama;

– Ter mais tempo para usar como quiser.

Acesse a pesquisa completa sobre a realidade do Universo dos Criadores no Brasil neste link.