Gostaria de começar este texto agradecendo a cada pessoa que visualizou, curtiu, comentou ou compartilhou algum de meus textos. Essa marca — que é gigantesca — foi alcançada num período de apenas 1 mês graças a vocês.
Desde meados de 2013 escrevo em meu blog pessoal. De início, foram textos sobre temas aleatórios. Crônicas, contos, opiniões, música, viagens, relações internacionais, marketing digital e gestão de negócios.
Eu não tinha pautas, nem dia para escrever. Esperava a inspiração surgir — e por muito tempo ela não deu as caras.
Em 12 de setembro de 2015, depois de tanto pesquisar, decidi escrever sobre temas relacionados ao mundo do empreendedorismo. Neste mesmo dia publiquei meu primeiro artigo no LinkedIn Pulse, sem pretensão alguma, afinal, a prioridade era o blog. Agora, eu tinha pautas, mas ainda faltava tornar isso um hábito.
Na virada do ano, naquelas resoluções que fazemos à meia noite, decidi que escreveria uma vez por semana. Independente de estar ou não inspirado. Eu sentaria em frente ao meu notebook e travaria uma luta contra o editor de texto. Decidi por quatro pautas semanais: opinião, música, relações internacionais e gestão de negócios.
Escrever um texto por semana era uma meta fácil. Consegui facilmente transformá-la em parte da minha rotina. O artigo mensal sobre negócios era publicado também em meu perfil no LinkedIn Pulse.
Ainda de forma modesta, apareceram os primeiros feedbacks positivos. Percebi, então, que as pessoas estavam gostando das coisas que eu escrevia. E, o melhor, que eu estava gostando do que estava fazendo.
Foi então que resolvi triplicar a meta semanal e quadruplicar a mensal. Três textos por semana. Doze textos por mês. Eu havia percebido também que os artigos mais lidos e comentados eram sobre tudo o que cerca o mundo do empreendedorismo. Criatividade, produtividade, startups, aplicativos, marketing digital e, principalmente, aqueles textos que te dão um tapa na cara, sabe? Larguei o que não estava dando resultado e foquei naquilo em que meu público — ainda pequeno — estava esperando de mim.
Me senti exausto mentalmente na primeira semana. A luta contra o editor de texto se tornou cada vez mais difícil. As visualizações continuavam iguais, o que me desmotivou. No feriado do Dia do Trabalhador, em 01 de maio, esgotado e desmotivado, pensei em desistir e focar minha energia em outros projetos.
Porém, na manhã seguinte, após ler uma notícia sobre a estranha movimentação da banda Radiohead nas redes sociais, pensei que aquilo daria um ótimo texto sobre marketing digital. Abri o editor sem pretensão e comecei a escrever.
E aí eu virei o jogo. Aquele artigo — que nunca seria escrito se eu realmente tivesse desistido — foi destacado em alguns canais do Pulse, no LinkedIn. No mesmo dia, vários outros textos antigos também figuraram entre os mais lidos. Eu havia sido “descoberto”. Pra quem não sabe, o LinkedIn usa algoritmos que mostram aos editores do Pulse quais artigos estão gerando mais engajamento.
Nas palavras de Rodrigo Brancatelli, Senior Editor do LinkedIn no Brasil:
“Os editores funcionam apenas como o filtro final, o elemento humano que está ali para que apenas conteúdo com mais qualidade entre nos canais. Diversos algoritmos do LinkedIn nos mostram os artigos que estão gerando mais engajamento — não apenas cliques, mas comentários, likes, tempo de leitura, bounce rate, os que estão repercutindo em outras redes sociais, etc. Esses artigos que começam a se destacar por conta própria chamam a atenção dos editores, que podem ajudar a divulgá-los para ainda mais pessoas. Os canais não são a única forma que distribuímos esse conteúdo — podemos também enviar o artigo para a timeline de segmentos específicos, para ver se o artigo ganha ainda mais tração, e também podemos até enviar por e-mail. A gente sempre está de olho nos artigos publicados diariamente, mesmo sendo muitos“.
Aliás, foi o Rodrigo quem serviu de filtro final para que meu primeiro artigo fosse destacado no Pulse. Valeu, cara!
Esse fato isolado devolveu minha motivação. Mas, eu não poderia me enganar com o sucesso. Sabe aquela história da banda que lança uma música que faz muito sucesso — os chamados one-hit wonders — e depois nunca mais consegue emplacar um hit? Havia uma pressão interna para que meus próximos textos fossem ainda melhores do que aquele do Radiohead — que no final das contas nem foi tão visualizado, mas me colocou no radar do Rodrigo.
Muitos empreendedores ou artistas entram na zona de conforto após terem algum êxito. Pensam que fazer mais do mesmo garantirá o sucesso de outrora. Eu nunca pensei assim. Minha rotina semanal de escrita inclui novos textos nas segundas, quartas e sextas-feiras. O texto do Radiohead foi publicado numa segunda-feira. Terça-feira, na véspera do novo artigo, dediquei um bom tempo estudando sobre formas de criar engajamento e prender o leitor. Aprendi que um título matador e uma imagem destacada que tenha impacto despertam a curiosidade. Descobri que provocar o leitor ao fazer perguntas no decorrer do texto pode gerar mais comentários. Pequenas ações que sempre passaram despercebidas por mim.
E, agora, eu quero compartilhar com vocês algumas dessas dicas que aprendi neste 1 mês em que minha vida mudou. Quero mostrar como consegui 1 milhão de visualizações em meus textos sem gastar um centavo.
1 – Periodicidade
Como falei acima, escrevo nas segundas, quartas e sextas-feiras. Portanto, são três chances de chamar a atenção dos leitores numa semana. Doze chances num mês. Neste período entre o texto do Radiohead e este que escrevo agora, nem todos os meus textos geraram engajamento. Em contrapartida, um texto entitulado “Por que algumas empresas perdem seus melhores colaboradores — e outras não” teve, até o presente momento, 679.747 visualizações, 4.653 curtidas, 429 comentários e 2.288 compartilhamentos. Este artigo provavelmente gerou a curiosidade de muitos leitores que devem ter se perguntado “Quem é esse cara?”. Ao visualizarem meu perfil, esses caras encontraram quase 50 artigos de minha autoria. Isso gerou mais visualizações e engajamento nos outros artigos. Percebe a importância da periodicidade? Graças à ela tenho um alto volume de conteúdo disponível para quem visita meu perfil.
2 – Conteúdo
Para não me tornar um one-hit wonder, estudei bastante neste período sobre os temas que me proponho a escrever e, também, sobre a formatação do conteúdo — desde o título ao último parágrafo. Se você me acompanha ou se olhar meus textos anteriores, perceberá um certo padrão. Título chamativo, imagem de acordo com o título, conteúdo dividido por subtítulos, listas e perguntas provocativas que geram comentários. Esse acabou se tornando o meu estilo. E, tem dado certo até agora.
3 – Engajamento
Além das perguntas provocativas, utilizo outra estratégia que faz com que os leitores retornem aos meus textos. Eu respondo todos os comentários. Até os negativos — que felizmente são poucos. Esse tipo de interação aproxima o escritor com o leitor. Quando estou do outro lado e comento em algum texto que gosto, me sinto muito frustrado ao não receber uma resposta. Portanto, dedique uns minutos do seu dia para fazer isso. Garanto que valerá a pena!
4 – Conheça seu público
Logo na segunda semana após ser “descoberto” e minhas estatísticas começarem a bombar, fiz um daqueles questionários do Google com cinco simples perguntas para meu público. Basicamente, eu queria saber o que eles esperavam de mim, sobre o que queriam ler e quais suas necessidades. A partir daí, ficou muito mais fácil definir os temas dos próximos textos. Se você tiver curiosidade em saber quais foram as perguntas, basta clicar aqui.
5 – O resultado não é imediato, portanto, não desanime
Essa talvez é a mais importante — e também a mais clichê — das dicas. Mas ela é real. Sempre torci o nariz para discursos do tipo “acredite nos seus sonhos”, “não há sucesso sem trabalho duro” e outros mantras do tipo proferidos por palestrantes motivacionais. Mas, cara… Essa rapaziada tem razão. Imaginem se eu tivesse desistido naquele feriado pré texto do Radiohead? Eu não estaria hoje aqui, feliz da vida, escrevendo sobre como consegui 1 milhão de visualizações no LinkedIn.
Essa não é uma fórmula mágica, mas é a forma como consegui esse resultado surpreendente em tão pouco tempo. Convido outros geradores de conteúdo a compartilharem suas experiências nos comentários! Deixe uma mensagem que terei o prazer de te responder e trocar figurinhas sobre o tema!
Ah, recentemente o Rodrigo Brancatelli fez um post de perguntas e respostas para tirar as dúvidas de quem escreve no Pulse. Dá uma olhada aqui que vale a pena.
PS: Muitos de vocês me adicionaram em meu perfil pessoal no Facebook. Adicionei algumas pessoas, mas as solicitações continuaram aumentando e tomei a decisão de criar uma fanpage. Isso facilita para os dois lados. Vocês não precisam ver minhas postagens pessoais e eu posso ter um controle de público. Por isso, peço que curtam minha página. Basta clicar aqui para acessá-la.
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