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Vejo muitas pessoas insatisfeitas com seus trabalhos que tem uma ideia de negócio, mas não tem grana para tirá-la do papel. E aí a colocam de lado. Eu mesmo por muito tempo fui um desses caras.

A grande sacada é que hoje, na Era Digital, dependendo do seu ramo de atuação ou do serviço que deseja prestar, você precisa de pouco dinheiro para começar. E, dependendo do caso, nenhum centavo.

Mas, que mágica é essa?

Pode ser assustador iniciar um negócio quando você não tem os recursos que acha que precisa, mas essas 6 dicas certamente podem te ajudar a começar do zero.

1 – Economize

Essa é a dica mais básica de todas e penso que todos saibam que seja primordial. Mas entre saber e fazer há uma linha tênue, não é? Nada de comer fora, comprar roupas ou ir pra balada. Quer um exemplo prático e pessoal? Em 2013 fiz um mochilão pra Europa. Até aí tudo bem, não fosse o fato de eu ganhar R$1.500,00 por mês. A mágica? Um ano antes decidi que este era meu objetivo. Tracei um plano de ação e durante 6 meses economizei R$500,00 por mês. Em meio ano eu tinha R$3.000,00 nas mãos. Pesquisei por promoções de passagens aéreas e encontrei ida e volta por R$1,500,00. Parcelei as passagens em 10x no cartão de crédito e me joguei para o Velho Mundo. Foi fácil economizar? Não. Mas, se você quer muito algo, provavelmente terá que dizer não para outras coisas.

2 – Utilize ferramentas gratuitas

  1. Seu negócio precisará de um siteVocê não precisa contratar uma empresa para fazer isso. Use o WordPress. Ele é gratuito até certo ponto, mas as opções sem custos são suficientes para você colocar seu negócio no ar.
  2. Seu negócio precisará de uma ferramenta de e-mail marketingSe sua lista tiver até 2.000 endereços, você poderá utilizar de forma gratuita o MailChimp, uma poderosa ferramenta de e-mail. A partir de 2.001 endereços é cobrada uma mensalidade de acordo com o plano escolhido.
  3. Seu negócio precisará de imagens para publicações em suas redes sociaisHá vários e vários bancos de imagens gratuitos. Sabe essas fotos que eu coloco em meus textos? A maioria vem do Pixabay.
  4. Seu negócio precisará de uma ferramenta de comércio eletrônico? Te apresento o Hotmart. Ele é voltado para negócios digitais e você pode, inclusive, integrá-lo ao WordPress.

Recentemente escrevi um texto com diversas outras ferramentas gratuitas que podem ser úteis para empreendedores. Basta clicar aqui para ter acesso.

3 – Use o espaço que você já possui

Sem dinheiro para o escritório? Sem problemas! Você pode operar da sua casa. Trabalho para o Somos Fotógrafos, o Projeto CR.U.SH e escrevo no matheusdesouza.com diretamente do meu AP. Se preciso encontrar alguém, marco um café ou uma cerveja em algum estabelecimento.

4 – Do it yourself

A cultura DIY e o empreendedorismo tem tudo a ver. Sabe as ferramentas gratuitas que citei no item 2? Talvez você esteja pensando: “Ah, mas eu não sei mexer nessas coisas. E tem algumas coisas que são em inglês“. Utilizo diariamente, além do WordPress, MailChimp e Pixabay, outras ferramentas — também gratuitas — como Slack, Trello, Evernote e Dropbox. De início, eu também não sabia mexer em nenhuma delas. Mas, o empreendedor é instintivamente curioso. De tanto fuçar, dominei todas elas. Obviamente tive várias e várias dúvidas durante o aprendizado, mas existem diversos tutoriais espalhados em blogs e vlogs. Quanto ao inglês, eu sou fluente, mas caso você tenha alguma dificuldade, o Google Tradutor também é gratuito. Tudo bem que ele não é perfeito, mas pode quebrar seu galho.

5 – Opções de financiamento

Muita calma nessa hora. Por financiamento não quero dizer empréstimos bancários. Os juros aqui no Brasil são gigantescos e não aconselho ninguém a fazer isso. Porém, se você não tem grana e seu negócio realmente precisa de um grande investimento, há algumas opções pra você levantar estes fundos.

  1. Financiamento coletivo: As chamadas “vaquinhas virtuais” viraram tendência no mundo das startups. Basicamente você utiliza uma plataforma como o Catarse ou o Kickante para anunciar seu produto ou protótipo e as pessoas podem, literalmente, comprar sua ideia. Os consumidores serão seus financiadores. Já fizemos isso no Projeto CR.U.SH e faremos mais uma vez nos próximos meses. É uma ótima maneira de validar sua ideia. Caso o produto não tenha saída, você não tem prejuízo, o que por si só já é ótimo. Caso queira se aprofundar mais sobre o tema, também já escrevi a respeito disso. Basta clicar aqui para ler o artigo que trata do chamado crowdfunding.
  2. Editais de fomento ao empreendedorismo: Durante o ano você encontrará diversas ações, públicas ou privadas, de fomento ao empreendedorismo. São concursos que premiam as melhores ideias de negócio. Em março deste ano, por exemplo, o Projeto CR.U.SH foi premiado no Sinapse da Inovação como uma das 100 startups mais inovadoras de Santa Catarina. Além de acompanhamento e consultorias, recebemos um investimento de R$60 mil como prêmio. Muito bom, né?

6 – Comece!

Lembre-se que o tempo é valioso. Tem uma frase da Karen Lamb de que gosto muito que diz o seguinte: “Daqui um ano, você vai desejar ter começado hoje“. Quanto mais tempo você demorar para começar, quanto mais desculpas arrumar, mais longo será o caminho para o sucesso. Pense que nunca haverá o momento certo. É natural que sempre aguardemos o melhor momento, mas acredite, ele nunca chegará. Empreender é, de certa forma, arriscar.


PS: Muitos de vocês me adicionaram em meu perfil pessoal no Facebook. Adicionei algumas pessoas, mas as solicitações continuaram aumentando e tomei a decisão de criar uma fanpage. Isso facilita para os dois lados. Vocês não precisam ver minhas postagens pessoais e eu posso ter um controle de público. Por isso, peço que curtam minha páginaBasta clicar aqui para acessá-la.


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Escritor, educador e TEDx Speaker. Autor de "Nômade Digital", livro finalista do Prêmio Jabuti.
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